segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cotas

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema o estabelecimento do sistema de cotas nas universidades públicas brasileiras”, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TRECHO 1
Uma vaga em uma universidade pública é um bem público, que deve ter o melhor uso possível. O exame criterioso de sua ocupação se impõe de forma irrevogável. É urgente responder à seguinte pergunta: As universidades públicas podem desenvolver políticas de inclusão social para atender aos justos anseios sociais?
O estabelecimento de cotas, raciais ou de escola pública, parece responder afirmativamente a essa pergunta. Como tem sido implementada, no entanto, essa solução destrói o princípio do mérito acadêmico, fundador e mantenedor da milenar instituição universitária. Uma segunda pergunta, então, se impõe: Sem atentarmos para o princípio do mérito, ainda é possível pensar em inclusão social e racial no ensino superior público?
ARAÚJO, A. E. A. de. Muito além da reserva de vagas.
Diversa - Revista da Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, n. 2, 2003. p. 36.

TRECHO 2
É preciso que se criem condições para o pleno cumprimento do inciso IV do artigo 3º da Constituição brasileira: “Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. E a reserva de cotas na universidade aparece como uma política pública compensatória de caráter afirmativo para eliminar o estigma social da origem da população negra e acelerar seu acesso a todos os quadros da hierarquia social de forma equitativa e proporcional. Dificuldades operacionais devem aparecer durante a implantação do sistema, mas elas são próprias de iniciativas que propõem mudanças efetivas na sociedade.
VOGT, C. O papel estratégico das cotas. Folha de S.Paulo,
São Paulo, 7 mar. 2003. Caderno Opinião, p. A3.

TRECHO 3
Seria um equívoco se a adoção de cotas para negros nas universidades brasileiras tivesse por objetivo apenas resolver uma injustiça histórica. A universidade não é boa para isso, até porque essa não é sua função. De nada adianta adotar o regime de cotas na universidade, se a escola elementar e a escola média continuarem na indigência em que se encontram. A decadente qualidade de ensino nesses níveis de escolarização é que constitui uma das principais fábricas de injustiça social neste país, e não só de injustiça racial. A porta dos fundos não fará justiça a ninguém.
Os alunos que são barrados no vestibular não o são por sua raça. Eles o são, negros ou brancos, porque não atingem o nível mínimo e básico de conhecimento para ingressar na universidade. Seu destino é decidido na precária escolaridade prévia que os inabilita para seguir  adiante. A escola deficiente é apenas o reflexo de outras muitas injustiças próprias de um país em que ainda há trabalho escravo. A crônica degradação geral das condições de vida de grande parcela da população não será corrigida com o regime de cotas.
MARTINS, J. de S. Cota para negros na universidade. Folha de S.Paulo, São Paulo, 25 maio 2003. Caderno Opinião, p. A3.



Instruções:
• Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria.
• Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
• O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
• O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CESUPA • Processo Seletivo 2012 / I - Língua Portuguesa

Moda da sustentabilidade
Noel Rosa tinha uma dúvida: com que roupa eu vou? É para samba? Para a festa? Para o trabalho? Se depender da marca de roupas malaia Ultra, poucas peças podem dar conta de todas essas ocasiões. Pensando no conceito de moda realmente sustentável, os jovens estilistas sócios da confecção criaram uma coleção com apenas dez peças, que eles garantem ser suficiente para usar o ano todo sem se preocupar com as tendências a cada mudança de estação.
A Ultra 10, como a coleção foi batizada, é inspirada em mulheres que querem elegância
sem ter que abarrotar o armário de roupas: as peças têm cintos que tornam as roupas justas ou largas (se você engordar ou emagrecer), há um vestido que pode se transformar em jaqueta e saia e também uma jaqueta que você pode abrir, retirar as mangas e transformar em colete, por exemplo. As roupas chamaram tanta atenção que já desfilaram até pela badalada semana de moda de Paris.
Os criadores da Ultra acreditam que é possível ser sustentável e ter estilo ao mesmo tempo ao vestir o mundo sem destruí-lo. “Decidimos fazer produtos modernos que contribuem para a preservação do meio ambiente. A sustentabilidade unida ao estilo”, define Anita Hawkins, uma das proprietárias.
Armário verde: os tecidos usados são feitos a partir de fibras de soja ou bambu, garrafas PET e couro de salmão.
(Vida simples, agosto 2011, ed.108, p.10)

01) Ao retomar a dúvida expressa por Noel Rosa na canção “Com que roupa?” para introduzir o assunto a ser desenvolvido, o autor utiliza um recurso de construção textual:
A) a contextualização
B) o argumento de autoridade
C) a intertextualidade
D) o conhecimento partilhado

02) Dentre as afirmações abaixo, aquelas que deixam clara a relação entre a moda e o
desperdício estão inscritas na alternativa
I “moda realmente sustentável”
II  “elegância sem ter que abarrotar o armário”
III  “vestir o mundo sem destruí-lo”
IV  “ser sustentável e ter estilo”
A) I, II, III
B) II, III, IV
C) I e IV
D) II e III

03)  “Os jovens estilistas sócios da confecção criaram uma coleção com apenas dez peças, que eles garantem ser  suficiente para usar o ano todo.”
Analisando a concordância nominal realizada nesse excerto, percebe-se que só é possível relacionar a palavra em negrito à expressão
A) jovens estilistas
B) uma coleção
C) dez peças
D) o ano todo

04) Em  Armário verde: os tecidos usados são feitos a partir de fibras de soja ou bambu, garrafas PET e couro de salmão”, a expressão armário verde, ao fugir de seu sentido literal, configura, no contexto, a
A) metonímia (de acordo com o Cesupa)
B) sinestesia
C) metáfora
D) perífrase

05)
“As roupas chamaram tanta atenção que já desfilaram até pela badalada semana de moda de Paris”.
Quanto à construção desse período, o conectivo  tanta ... que estabelece entre seus constituintes uma relação de
A) causa
B) condição
C) concessão
D) consequência

06)  “...as peças têm cintos que tornam as roupas justas ou largas (se você engordar ou emagrecer),há um vestido que se transforma em jaqueta e saia e também uma jaqueta que você pode abrir, retirar as mangas e transformar em colete...”
Nesse trecho, dedicado à descrição das peças da coleção, predomina a função da linguagem
A) apelativa
B) referencial
C) emotiva
D) metalinguística

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

REDAÇÃO - CESUPA

Caros alunos,

         O tema abaixo serve, especialmente, para os alunos que vão prestar o vestibular do CESUPA. ATENTEM para o comando da redação, pois, comumente, a banca faz a exigência de um texto em PROSA. Calma e concentração serão necessários! O candidato simplesmente tem que produzir um texto dividido em parágrafos. 

          
          Bons estudos.

          Sucesso!!!



CESUPA • Processo Seletivo 2011 / I

Estamos lhe apresentando dois temas para redação. Escolha apenas um deles para desenvolver seu texto em prosa (textos em verso serão anulados). Lembre-se de que você está participando de um concurso e a redação avalia seu desempenho no registro escrito da língua, portanto procure ajustar-se à modalidade adequada para a ocasião. Quanto à forma de grafar e acentuar as palavras, serão aceitas tanto a vigente até 31/12/08 quanto a que entrou em vigor em 01/01/09. Seu texto deverá ter no mínimo 12 e no máximo 30 linhas. Boa prova.

Proposta 1
Procura-se um amigo.
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter coração. Precisa saber falar e saber calar, sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e da canção da brisa.
Deve ter um amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta por não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado (todos os amigos são enganados).
Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não pode ser vulgar.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostares. Que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes dunas e de recordações da infância.
Procura-se um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Procura-se um amigo para parar de chorar. Para não se viver no passado em busca de memórias perdidas.
Procura-se um amigo que nos bata no ombro sorrindo ou chorando, mas nos chame de amigo.
Procura-se um amigo que creia em nós.
Procura-se um amigo...simplesmente um amigo.

(autor desconhecido - in Português-projeto alternativo, Miriam Donátio e Eloisa Cardoso -trechos)

As redes de relacionamento possibilitam, via internet, ter amigos - ou seguidores - em qualquer lugar do planeta. Entretanto a quantidade de amigos virtuais talvez não contemple a necessidade humana de companheirismo, partilha e solidariedade que um único amigo real pode suprir. Após reflexão, construa um texto em prosa sobre o tema “Amigo real, amigo virtual”





domingo, 30 de outubro de 2011

Entenda como a nota do Enem é calculada

Entenda como a nota do Enem é calculada



Nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é usada a teoria de resposta ao item (TRI). Segundo o Ministério da Educação (MEC) esse método garante a isonomia das provas mesmo se aplicadas em períodos diferentes.
A TRI baseia-se em modelos matemáticos que permitem a elaboração de provas diferentes com o mesmo grau de dificuldade. O modelo é baseado em três parâmetros gerais — grau de dificuldade da questão, nível de discriminação (o quanto o item consegue diferenciar o quanto o candidato sabe ou não) e a probabilidade de acerto ao acaso (chute).
Testadas antes da prova, as questões ganham um peso que varia de acordo com o desempenho dos estudantes nos pré-testes — quanto mais alunos acertam uma determinada pergunta, menor o peso que ela terá na prova. Isso porque o grau de dificuldade é supostamente menor.
Grau de dificuldade
Uma questão que teve baixo índice de acertos é considerada “difícil” e, portanto, tem mais peso na pontuação final. Aquelas que têm alto índice de acertos são classificadas como “fáceis” e contam menos pontos na nota final do candidato. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de itens poderão ter médias finais diferentes, dependendo do nível de dificuldade de cada uma dessas questões.
Na TRI não existe uma pontuação máxima e mínima que o candidato pode atingir – com exceção da redação, que não é corrigida por esse modelo e cuja nota varia de 0 a 1000. A partir das notas obtidas pelos participantes, o Inep constrói uma escala de notas máximas e mínimas que permite ao aluno comparar seu desempenho com o dos demais estudantes. Essas informações também são divulgadas com os boletins individuais.
No ano passado, por exemplo, a nota mínima em Matemática foi 313,4 e a máxima 973,2 pontos. Já em linguagens variou de 254 a 810,1 pontos. Em Ciências Humanas, a maior nota foi 883,7 e a menor 265,1 pontos. Na prova de Ciências da Natureza os desempenhos variaram entre 297,3 e 844,7 pontos.
Estudantes poderão analisar desempenho
No próximo ano, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, o candidato terá acesso a uma escala, pela qual saberá em quais áreas obteve melhor desempenho, assim como ocorre no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), também do MEC, que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio.
A aplicação da teoria da resposta ao item é frequente nas avaliações em testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. No Brasil, a TRI é usada desde 1995 nas provas do Saeb. Em 2009, foi usada no Enem para garantir a comparação das notas do exame daquele ano com os seguintes.

Texto: Site Vestibular do Pará

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Saúde

ATENÇÃO:



Metodologia e Critério de Correção (ENEM)

Os critérios de avaliação da redação têm por referência as cinco competências da Matriz do Enem, transpostas para produção de texto escrito com base em uma situação-problema (proposta de Redação) e desdobradas, cada uma, em quatro níveis (critérios de avaliação da competência).

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema. SAÚDE: UMA QUESTÃO DE TODOS,  apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.



SAÚDE

Apesar das constantes denúncias em relação ao caso da saúde pública no Brasil, o Sistema Único de Saúde tem servido de modelo para diversos países. Programas como o Estratégia Saúde da Família são considerados excelentes, porém muitas vezes ficam apenas no papel. Infelizmente, na prática, nem sempre as suas determinações funcionam.
           A falta de orientação dos profissionais e o desvio de recursos públicos são alguns fatores que impedem a execução, na prática, de programas como o ESF, porém, a falta de informação e participação da população também é um dos fatores causadores deste caos.
           Gaspar possui nove ESFs espalhados em diversos bairros. Possui equipes qualificadas para atender a população, que muitas vezes nem conhece os serviços que estão disponíveis, de forma gratuita, nestas unidades. Cabe à comunidade cobrar do poder público a execução destes serviços, porém, como irão cobrar se nem mesmo se importam em conhecer os seus direitos?
           Além de oferecer médicos para tratar as doenças, os ESFs também oferecem cursos, capacitações, e grupos que discutem os problemas e previnem as doenças. A população precisa estar consciente e aproveitar estas oportunidades. Precisa participar destas capacitações e estar bem informada, para poder garantir a qualidade de vida e assim evitar o contágio de doenças como a gripe, por exemplo, que poucos sabem, mas mata 70 catarinenses por mês, e não estamos falando da gripe A. A mudança na saúde pública no país não depende somente da boa vontade dos políticos, mas também da participação, e cobrança, da comunidade.




Acessado em 06 de outubro de 2011.



Saúde Mental

PEAD
Ministério lança Plano Emergencial de Ampliação de Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool voltado a crianças, adolescentes e jovens em situação de grave vulnerabilidade social
Em junho de 2009, o ministério lançou o Plano Emergencial de Ampliação de Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas (PEAD) voltado aos 100 maiores municípios brasileiros (com mais de 250 mil habitantes), todas as capitais e 7 municípios de fronteira selecionados, totalizando 108 municípios. Essas cidades somam 77,6 milhões de habitantes, que corresponde a 41,2% da população nacional.
O plano busca alcançar, prioritariamente, crianças, adolescentes e jovens em situação de grave vulnerabilidade social, por meio das ações de prevenção, promoção e tratamento dos riscos e danos associados ao consumo prejudicial de substâncias psicoativas. Para atingir os objetivos, foram previstos 4 eixos de atuação:
- ampliação do acesso,
- qualificação dos profissionais,
- articulação intra/intersetorial,
- promoção da saúde, dos direitos e enfrentamento do estigma.


Acessado em 08 de outubro de 2011.





PREPARATIVOS

Saúde discute no Rio plano de ação para a Copa 2014


Ministério da Saúde se reúne com Estados e Municípios para definir estratégias de Assistência e Vigilância em Saúde

A Câmara Temática da Saúde para a Copa 2014 se reúne no Rio de Janeiro, nos dias 13 e 14 de outubro, para elaborar o plano de ação em Assistência e Vigilância em Saúde para o evento esportivo mundial. Essa será a quarta reunião do grupo formado por representantes do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e das cidades e Estados que receberão os jogos.

Nos primeiros encontros, as cidades-sede conheceram experiências nacionais e internacionais de organização em saúde para megaeventos. Em agosto, os representantes dos Estados e Municípios apresentaram um diagnóstico sobre a situação da rede de serviços de assistência e vigilância em saúde nas cidades que receberão os turistas durante o evento, bem como os planos de investimentos programados.

De acordo com Adriano Massuda, secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde e coordenador da Câmara Temática de Saúde, o ministério tem trabalhado para identificar as necessidades das cidades-sede para a Copa. “Além de investimentos em infraestrutura é preciso investir ainda na organização e aprimoramento dos serviços de saúde já existentes, como a capacitação das equipes do SAMU 192 e demais serviços de urgência e emergência, para que o atendimento seja bilíngue, por exemplo”, afirma.

Massuda explica que, em geral, as cidades-sede apresentaram necessidades de adequação da rede assistencial de urgência e emergência, como reforma e construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ampliação do número de leitos de UTI, entre outras.

“Grande parte dessas necessidades, no entanto, poderão ser atendidas plenamente dentro da Política Nacional de Urgência e Emergência e de Vigilância em Saúde da atual gestão do Ministério da Saúde”, explica. Para o secretário-executivo, a Copa deverá acelerar a implementação de melhorias na infraestrutura e oferta dos serviços de saúde no âmbito do SUS.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude

Data de Cadastro: 11/10/2011 as 16:50:10 alterado em 11/10/2011 as 16:50:22



Instruções:

• Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria.

• Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.

• O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.

• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.

• O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


domingo, 16 de outubro de 2011

(UFPA – 2009)



A arte de ser feliz                                                                                                                                                    Cecília Meirelles



Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes,  um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.



                                       http://www.alb.com.br/revistas



A vida é marcada por acontecimentos que são fonte de satisfação, contentamento, prazer e por acontecimentos que são fonte de desânimo e angústia. O brasileiro, por exemplo, convive com a desigualdade social, com inúmeras formas de carência, com atos de violência, no entanto tem também motivos para felicidade.

Escreva um texto em prosa em que você exponha um dos motivos pelos quais se sente feliz por ser brasileiro, apresentando argumentos consistentes que justifiquem seu sentimento de felicidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cotas

Notícias



Cota para negros reabre discussão sobre o racismo nas Universidades

O projeto de lei que quer garantir 20% das vagas para negros e pardos em todas as universidades do Brasil vem gerando opiniões opostas em toda a sociedade. Argumentos contra e a favor é que não faltam. De um lado aqueles que historicamente foram escravizados e discriminados e que veem nesta política uma forma de diminuir as desigualdades sociais entre negros e brancos no país. E de outro, aqueles que se sentem prejudicados por verem as suas chances de passar no vestibular diminuídas, e injustiçados por sentirem que desta forma estarão pagando por políticas mal elaboradas, que não incluem todos de forma igualitária.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado brasileiro a adotar o critério das cotas para negros. As duas universidades estaduais - UERJ, na capital, e UENF, em Campos - reservam 40% de suas vagas para negros e pardos, o que já ocasionou grande polêmica por lá.

Aqui no Pará, o Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará, (Cedenpa) é uma entidade que se mobiliza para que esta ideia dê certo. Criado em 10 de agosto de 1981, o Cedenpa trabalha contra a discriminação racial e tenta abrir espaço para a população negra no estado do Pará. Segundo a professora Zélia Amador de Deus, uma das fundadoras do movimento negro, dados do IBGE e do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas) apontam que os negros acumulam desvantagens em todos os setores da vida, seja na questão da moradia, da renda, do trabalho ou da educação. Desvantagens estas que têm sua razão na história da escravidão e que são reforçadas pelo racismo.

"A nossa luta é que os negros saiam do patamar de desvantagem e passem a alcançar um patamar de igualdade em relação aos outros grupos que não foram vítimas de discriminação". Diz a professora

A ideia de cotas para negros faz parte das chamadas políticas de ação afirmativa, que são políticas que visam ampliar o acesso de minorias a todos o setores sociais. E segundo Zélia Amador de Deus, tais políticas devem ter caráter transitório. "Elas têm que ser políticas de ação transitória, assim como eu acho que as cotas devem ser transitórias. Na medida em que eu tiver um grande percentual de negros na universidade, eu não vou mais precisar da política de cotas, a proposta da UNB foi aprovada para dez anos, por exemplo. A cota tem esse papel de acelerar o papel de entrada do negro na universidade, de criar uma classe média negra no Brasil mais consistente",- afirma Zélia.

Mas muitos são os argumentos contrários a implantação do sistema de cotas nas universidades, como a questão da meritocracia, que é a obtenção de algo por merecimento pessoal; a inconstitucionalidade de estabelecer qualquer tipo de discriminação positiva que fere o princípio da igualdade; a impossibilidade de distinguir quem é branco e quem é negro no Brasil, devido à miscigenação de raças; e o fato de que essa medida pode contrariar as políticas de caráter universalistas.

Segundo Zélia Amador, as políticas de cunho universalista não conseguem diminuir as desigualdades e completa: "As pesquisas do Ipea, apontam que no Brasil existem 22 milhões de pobres, dos quais 60% são constituídos por negros. Então a pobreza tem cor, a miséria tem cor no país, como é que eu posso fugir dessa questão racial, se tem dados me demonstrando que tem cor a miséria".?
Zélia também coloca o fato de os negros serem excluídos do mercado de trabalho: "quem é que está na direção das empresas? São os negros? Quem é que está no parlamento, quem é que está ocupando o papel de mando no país? São os negros? Não! Mas eles são a maioria pobre no país."

O pró-reitor de Ensino e Graduação da UFPA, Roberto Ferraz, diz que a universidade ainda não tem uma posição sobre a questão de cotas para negros. "A nossa função no momento está sendo de provocar o debate. Os argumentos são bem interessantes, tanto a favor quanto contra, então o que agente pretende é colocar internamente na universidade esta discussão".

O pró-reitor disse ainda que já esteve em reunião com o movimento negro e que algumas metas. ficaram de ser traçadas "Ficou decidido na reunião que na próxima matrícula nós íremos tentar fazer uma pesquisa no sentido de identificar a quantidade de alunos negros que nós temos na universidade hoje. Faríamos também no próximo semestre letivo, lá pelo mês de outubro ou novembro, um seminário aonde viriam pessoas de fora para discutir mais abertamente este tema, chamando a comunidade universitária para discutir o assunto".

Um outro fator que condena as políticas de cotas é o acirramento das relações inter-raciais, ou seja, o aumento da discriminação entre brancos e negros. E ainda, qual será o critério para classificar pessoas negras e pardas? Zélia Amador de Deus esclarece que: "Como tivemos muita miscigenação, a gente acaba trabalhando com convenções, negros são aqueles que tem fenótipo de negro, porque aqui no Brasil se trabalha com a questão do fenótipo, e são esses que tem maiores dificuldades".



Enquete

Alunos da rede pública e particular de ensino, cursando o terceiro ano do ensino médio, deram a sua opinião sobre a política de cotas para negros.

"Estão querendo passar para o nível superior um problema que é de escala inferior, que seria um problema de formação básica. Tem de se investir no melhoramento do setor de base da escola". - Orlando Mordallo, 18 anos, aluno do colégio Nazaré.

"Parece que os negros querem demonstrar incapacidade. Eu acho que todo mundo tem a mesma capacidade". - Alberto David Barbosa, 20 anos, aluno do colégio Augusto Meira.

"Eu acho que cotas deveriam ser destinadas para pessoas de baixos recursos e não para negros". - Liana Leão, 17 anos, aluna do Colégio Nazaré.

"Para mim seria bom, porque os mesmos direitos que são para os brancos deveriam ser para os negros. E na parte de emprego eles dão mais preferência para um branco que para um negro. É muito difícil para um negro chegar no segundo grau, para o branco é mais fácil". - Andréia de Nazaré, 22 anos, aluna do colégio Augusto Meira.


Acesso em: 28 setembro de 2011(adaptado) .







Contras

Marla Rodrigues


Para alguns a política de cotas é um retrocesso





Para quem se posiciona do outro lado da mesa quando o assunto é cota para negros, um prato cheio é a questão racial. Nas últimas décadas, os movimentos negros insistiram que raça não existe e que ser negro nada mais era do que uma questão de pigmentação de pele. Agora, que surgiu no Brasil a ideia ianque de cotas, percebe-se uma reviravolta: raça passou a existir e deve ser declarada.

O panorama dos Estados Unidos não pode e não deve ser comparado com o do
Brasil. Em uma sociedade onde vivem, pacificamente, brancos e negros, não há o menor cabimento em adotar medidas iguais às de um lugar com o histórico como o dos norte-americanos.

Quanto às cotas nas universidades e concursos públicos, aqueles que são contra dizem que o que impede um negro de alcançar estas vagas não é o fato de serem negros, e sim a desigualdade social que gera, por
consequência, uma exclusão educacional, e que acreditam estar longe de ser resolvida. E outra, ninguém é proibido de frequentar uma universidade porque é negro, muitos não frequentam por não ter tido acesso a educação que o preparasse para isso.

No caso das cotas da UNB outras dúvidas aparecem. Um negro rico e que estudou sempre em colégio particular pode disputar vagas pela mesma cota que entra um negro pobre e que sempre estudou em escola pública? O caso dos irmãos gêmeos que tiveram um pedido aceito e outro negado para a participação no vestibular pelo sistema de cotas foi mostrado por vários jornais de grande circulação. Eles mesmos assumiram que optaram pelo sistema de cotas não por uma questão de fuga à discriminação racial, mas sim para facilitar o seu acesso à universidade. Ambos vêm de escola particular e já tinham tentado entrar 3 vezes e não conseguiram. Prestar o vestibular como cotista seria uma chance a mais para eles que têm pele morena e são filhos de pai negro e mãe branca, portanto, mulatos (e não negros, ou pardos).

As cotas específicas para negros alteram a realidade de quem é branco e pobre que fica sem opção. O fato de ser branco ou negro não diminui nem aumenta a inteligência ou talento de ninguém e é preciso ver que nem toda vítima é negra e nem todo negro é vítima. Nos estados de Santa Catarina ou Bahia como ficariam as questões de cotas para negros? A realidade é diferente e deveria ser levada em consideração pelos reitores na hora da aprovação de tais ações afirmativas.

Como se já não bastasse este problema, há ainda aqueles que são contra as cotas para oriundos de escola pública. Os que atacam essa medida gostam de demonstrar como isto prejudicaria o nível do ensino superior. O programa do governo “Acelera Brasil”, criado em 1997, tem o propósito de regularizar o fluxo escolar e obter resultados permanentes, em outras palavras: querem fazer com que os alunos estejam em um nível escolar condizente com a sua idade. O governo quer diminuir a reprovação nas escolas porque isso está diretamente ligado à evasão de crianças e jovens do ensino público do País. A evasão piora a imagem do Brasil no cenário internacional, já que possui um dos piores índices de alfabetização e conclusão de ensino básico.

A proposta do programa é boa, mas a forma como ele é aplicado nem tanto. Para fazer com que os alunos não desistam da escola, os professores são induzidos a não permitir que o estudante seja reprovado, mesmo que não esteja apto para cursar as matérias do ano seguinte. Além disso, os alunos defasados, ou seja, os que têm uma distorção de 2 ou mais anos em relação a série em que deveriam estar, têm uma ajudinha do conselho escolar para subir algumas turmas sem mesmo tê-las cursado.

Assim sendo, o medo de que o ensino superior pioraria é justificável. Aqueles que participaram do programa desde 1997 já têm idade para prestar o vestibular e usar as cotas para oriundos da escola pública. Esses alunos que passaram de ano apenas para maquiar as estatísticas do governo não estão preparados para receber uma educação superior. E não estão preparados não só porque receberam uma aprovação mentirosa durante toda a sua vida, mas sim porque não estão capacitados para acompanhar o ritmo de uma universidade pública de qualidade. Dessa maneira, vai acontecer o mesmo: aqueles que não conseguirem dançar conforme a música serão reprovados, desestimulados e desistirão da faculdade. Se a universidade resolver se adequar ao nível de seus novos alunos, então o nível de seus formandos cairá.

O governo não está preocupado com isso, porque a intenção não é educar com qualidade sua população, mas sim, adequar-se aos parâmetros mundiais, tomando atitudes que elevem a moral do Brasil a qualquer custo. Com medidas paliativas o problema nunca será resolvido, e sim, protelado.


Acesso em: 28 setembro de 2011(adaptado) .

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

MODELO DE REDAÇÃO NOTA 1000 PARA O ENEM

ENEM - 2006

Uma vez que nos tornamos leitores da palavra, invariavelmente estaremos lendo o mundo sob a influência dela, tenhamos consciência disso ou não. A partir de então, mundo e palavra permearão constantemente nossa leitura e inevitáveis serão as correlações, de modo intertextual, simbiótico, entre realidade e ficção.

Lemos porque a necessidade de desvendar caracteres, letreiros, números faz com que passemos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido. Antes mesmo de ler a palavra, já lemos o universo que nos permeia: um cartaz, uma imagem, um som, um olhar, um gesto.

São muitas as razões para a leitura. Cada leitor tem a sua maneira de perceber e de atribuir significado ao que lê.

                       Inajá Martins de Almeida. O ato de ler.

Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).


Minha mãe muito cedo me introduziu aos livros. Embora nos faltassem móveis e roupas, livros não poderiam faltar. E estava absolutamente certa. Entrei na universidade e tornei-me escritor. Posso garantir: todo escritor é, antes de tudo, um leitor.

                  Moacyr Scliar. O poder das letras. In: TAM Magazine, jul./2006, p. 70 (com adaptações).





Existem inúmeros universos coexistindo com o nosso, neste exato instante, e todos bem perto de nós. Eles são bidimensionais e, em geral, neles imperam o branco e o negro.

Estes universos bidimensionais que nos rodeiam guardam surpresas incríveis e inimagináveis! Viajamos instantaneamente aos mais remotos pontos da Terra ou do Universo; ficamos sabendo os segredos mais ocultos de vidas humanas e da natureza; atravessamos eras num piscar de olhos; conhecemos civilizações desaparecidas e outras que nunca foram vistas por olhos humanos.

Estou falando dos universos a que chamamos de livros. Por uns poucos reais podemos nos transportar a esses universos e sair deles muito mais ricos do que quando entramos.

 Internet: <www.amigosdolivro.com.br> (com adaptações).



Considerando que os textos acima têm caráter apenas motivador, redija um texto dissertativo a respeito do seguinte tema:





                                   O PODER DE TRANSFORMAÇÃO DA LEITURA.



Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos.



Observações:

_ Seu texto deve ser escrito na modalidade padrão da língua portuguesa.

_ O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narração.

_ O texto deve ter, no mínimo, 15 (quinze) linhas escritas.

_ A redação deve ser desenvolvida na folha própria e apresentada a tinta.

_ O rascunho pode ser feito na ultima pagina deste Caderno.

(REDAÇÃO NOTA 10 – ANO 2006)

                                                        Quadro Negro

      Se para Monteiro Lobato um país se faz de homens e livros, para os governantes diferente não poderia ser. O papel da leitura na formação de um indivíduo é de notória importância. Basta-nos observar a relevância da escrita até mesmo na marcação histórica do homem, que destaca, por tal motivo, a pré-história.

Em uma esfera mais prática, pode-se perceber que nenhum grande pensador fez-se uma exceção e não deixou seu legado através da escrita, dos seus livros, das anotações. Exemplos não são escassos: de Aristóteles a Nietzsche, de Newton a Ohm, sejam pergaminhos fossilizados ou produções da imprensa de Gutenberg, muito devemos a esses escritos. Desta forma, iniciarmos o nosso processo de transformação adquirindo tamanha produção intelectual que nos é disponibilizada.

A aquisição de idéias pelo ser humano apresenta um grande efeito colateral: a reflexão. A leitura é capaz de nos oferecer o poder de questionar, sendo a mesma freqüente em nossas vidas. Outrossim, é impossível que a nossa visão do mundo ao redor não se modifique com essa capacidade adquirida.

Embora a questão e a dúvida sejam de extrema importância a um ser pensante, precisam ter um curto prazo de validade. A necessidade de resposta nos é intrínseca e gera novas idéias, fechando, assim, um círculo vicioso, o qual nos integra e nunca terminamos de transformar e sermos transformados.

A leitura é a base para o desenvolvimento e a integração na sociedade e na vida, porquanto viver não é apenas respirar. Se Descartes estiver certo, é preciso pensar. Pensando, poderemos mudar o quadro negro do país e construir o Brasil de Monteiro Lobato: quadro negro apenas na sala de aula, repleto de idéias, pensamentos, autores, repleto de transformação e de vida.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Narração

Processo Seletivo Unama 2008/II - UNAMA

PROPOSTA TEMÁTICA A: NARRAÇÃO

Alguns acontecimentos em nossa vida costumam nos marcar para sempre. É o caso da primeira festa, da primeira viagem sozinho (a), do primeiro amor e, certamente, do primeiro livro lido na fase adulta ou adolescente. Quem sabe, isso não aconteceu, recentemente, na sua preparação para o Processo Seletivo? Talvez você tenha lido, pela primeira vez, O Alienista, de Machado de Assis; A terceira margem, de Guimarães Rosa; Centauro, de José Saramago e Belém do Grão Pará, de Dalcídio Jurandir. Veja, por exemplo, o que diz Zeca Baleiro, músico e letrista, sobre seus encontros na adolescência com a obra de Machado de Assis.

“O primeiro livro que li de Machado de Assis foi [o que continha o conto] O Alienista , para um trabalho escolar. Depois, aos 14 anos, li Memórias Póstumas de

Brás Cubas para um outro trabalho. Este sim, fez um estrago danado na minha vida. Fiquei perplexo, ainda mais porque fazia parte da tarefa ler também O estrangeiro, de Albert Camus. Foram dois socos no estômago. Posso dizer que daí em diante nunca mais fui o mesmo. Já adulto, reli esses dois livros de Machado e outros, como Quincas Borba e A mão e a luva. Aí então eu já tinha algum ‘repertório’ pra entender melhor o universo do cara, seu humor mordaz, sua desesperança temperada com fina ironia, sua descrença plena de poesia. Mas foi algo de grande valia para mim tê-los lido tão cedo, um despertar brutal, mas necessário.”

Fonte: Revista Discutindo Literatura. Editora Escala Educacional. Ano 1 nº 1, p.45



Agora é sua vez de demonstrar sua competência em leitura escrita. Produza um texto narrativo, em 1ª pessoa, que mostre como foi seu encontro com o primeiro livro lido na fase adolescente ou adulta, qualquer que seja ele. Descortinou-lhe um novo mundo? Preencheu lacunas no seu conhecimento de mundo? Trouxe-lhe experiências novas? Emocionou-lhe?